terça-feira, 6 de março de 2018

Limitless


Ano de Exibição: 2015-2016
Número de Episódios: 22
Criação de: Craig Sweeny
Produção: K/O Paper Products, Action This Day,
Relativity Television e CBS Television Studios
Distribuição: Netflix e CBS (2015-2016)
Tempo Médio de Duração de Episódio: 45 minutos

     Brian Finch (Jake McDorman) é um músico que não consegue fazer sucesso com suas canções e leva a vida de uma forma bem relaxada. Um dia, quando ele vê um antigo colega de banda que conseguiu mudar sua vida totalmente, ele pensa que também quer que isso aconteça com ele. Assim, seu colega lhe dá uma droga chamada NZT, que torna o ser humano capaz de utilizar 100% da capacidade de seu cérebro. Porém, há efeitos colaterais para quem usa muito essa droga, sendo que quando Brian estava desmaiando de dor um homem o salva. Este é ninguém mais, ninguém menos que o Senador Eddie Morra (Bradley Cooper), aquele quem pedirá que Brian se infiltre no FBI.


     Eu comecei essa série porque adoro qualquer tipo de história policial. Eu sou daquelas que assistiu todas as temporadas de Law & Order: SVU, Criminal Minds: Beyond Borders, e CSI. E quando comecei a assistir Limitless, eu percebi que a história tinha um diferencial por causa do uso da droga que melhoraria as capacidades do Brian. Era realmente muito interessante ver como ele conseguia ver cada detalhe e conseguia pensar em várias possibilidades de como um crime podia ser cometido. Muitos elementos inesperados estão por vir e o protagonista doido e inconsequente que temos aqui é outro elemento diferente da série.


     Não consigo descrever como eu amei Brian Finch! Embora ele seja meio irresponsável e não tenha muita disciplina, ele é uma pessoa muito boa que fará de tudo para proteger aqueles que ama. Eu também achei ele muito honesto na medida do possível, tentando fazer de tudo para não trair o FBI (embora nem sempre fosse possível). Sem contar que ele era muito engraçado, muito mesmo. Eu não conseguia parar de sorrir ao ver sua personalidade alegre e brincalhona afetar os outros agentes do FBI.


     Limitless também possui uma personagem feminina de muita atitude: Rebecca Harris (Jennifer Carpenter). Ela é a pessoa em que Brian mais confia no FBI, sabendo repreende-lo de todas as formas possíveis. Ela é uma profissional extremamente competente e compreensiva, que é impossível não gostar. Sabe trabalhar muito bem em equipe e é muito determinada para descobrir a verdade por trás de tudo, mesmo que isso custe a sua vida.


     Para completar o círculo de personagens que eu mais gosto, temos Spellman Boyle (Hill Harper), Mike e Ike (não achei os nomes do atores). O primeiro é um agente super sério e meticuloso que não aprovava a entrada de Brian para o FBI, mas que posteriormente passou a confiar no novo parceiro. Mike e Ike são dois agentes que tiveram que virar babás do Brian, administrando a dose de NZT diária e perseguindo ele para um lado e para o outro. O que é mais engraçado é que Mike e Ike não são os nomes verdadeiros deles, mas sim apelidos criados por Brian.


     E você deve estar pensando: como é a história? É boa? Muito boa! Além de termos personagens maravilhosos, temos duas linhas de história dentro de Limitless. Temos todos os casos difíceis que o Brian tem que resolver com sua equipe (os Brintocáveis kkkk) e a trama que envolve o NZT e a posição de agente duplo do protagonista. Muitas vezes você se vê curioso com o andamento dos acontecimentos e ansioso com as coisas que Brian terá que fazer para o Senador Morra. Garanto que a história não cai de rendimento em nenhum momento.


     E quando você acha que vai ficar muito ansioso e nervoso com alguns elementos da história, vem o Brian para deixar o ambiente super descontraído. Isso acontece de maneiras bem distintas, desde ele aprontando com outros agentes, tendo conversas malucas em sua cabeça, imaginando operações policiais super doidas e cheias de ficção, até mesmo colocando vídeos de gatinhos fofinhos para que os telespectadores não fiquem entediados enquanto ele hackeia algum sistema. Mas o mais engraçado de tudo é o fato dos outros agentes começarem a pegar alguns dos hábitos do protagonista e a se tornarem realmente amigos dele.


     E quando eu estava super curiosa para saber como seria o final e fechar a série com chave de ouro, pois eu sabia que só havia uma única temporada, eu descobri que ela tinha sido cancelada. Por que eu sempre amo as séries que são canceladas? Muito injusto. Mas pelo menos Limitless não terminou a primeira temporada no meio de algum acontecimento importante, como aconteceu com Marco Polo. Então eu recomendo Limitless para todos e peço que não se importem muito com o fato de ser uma série cancelada, pois ela realmente merece ser vista. Na verdade, não consigo pensar em um motivo do porquê a séria poderia ter sido cancelada.


Nota: 9.2

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