quinta-feira, 9 de março de 2017

Resenha: The Lost Canvas – Segunda Temporada


Ano de exibição: 2010-2011
Número de episódios: 13
Direção: Osamu Nabeshima
Roteiro: Yoshiyuki Suga
Estúdio: TMS Entertainment
 Licenciado por: Discotek Media
Tempo médio de duração dos episódios: 25min

     Eu mal terminei de ver a primeira temporada de The Lost Canvas e já estava acabando a segunda (eu demorei para escrever sobre ela kkk). Posso dizer que as duas temporadas foram realmente muito bem divididas, sendo que cada uma teve um enfoque próprio muito relevante para a história. Se você assistiu a primeira temporada e não viu o cavaleiro de ouro que corresponde ao seu signo, não se preocupe, pois será mostrado a você o restante deles que ainda não apareceu (pena que alguns de maneira muito breve).


     Pois bem! Na primeira temporada a história se concentra basicamente na luta entre os espectros de Hades e os cavaleiros de Atena. Nela, podemos ver a importância da relação entre Tenma, Sasha e Alone. Já na segunda temporada não temos grandes aparições de Hades, sendo que a luta principal ocorre entre alguns dos cavaleiros de Atena e os deuses gêmeos: Hypnos e Thanatos. Há também os quatro deuses dos sonhos que estão a serviço de Hypnos: Oneiros, Icelos, Phantasos e Morpheus.



     O que eu acho muito legal em The Lost Canvas é a percepção que todos conseguem ter de que não há um cavaleiro que é melhor que todos os outros. Cada um tem suas próprias habilidades e especialidades que os diferem dos demais. Isso acaba por tornar as lutas muito empolgantes e diferentes umas das outras. As cenas de ação da segunda temporada foram tão boas quanto as da primeira, porém também focou em fatores mais emocionais e sentimentais de alguns cavaleiros.



     Hypnos e Thanatos são um dos principais subordinados de Hades. Embora sejam gêmeos, possuem personalidades e habilidades muito diferentes. O primeiro é o deus do sono, sempre utilizando os poderes dos deuses dos sonhos a seu favor e sendo muito mais paciente, inteligente e calculista que o irmão. Já Thanatos, o deus da morte, é muito inconsequente e debochado. Ele possui a capacidade de matar seus inimigos a distância e abrir portais para outras dimensões.


     Os deuses gêmeos foram responsáveis por muitas mortas na última Guerra Santa, matando vários companheiros dos gêmeos Hakurei e Sage. Isso alimentou o desejo de vingança de ambos, que esperaram durante 200 anos para que pudessem aprisionar os deuses em algum lugar seguro. Fiquei impressionada com o quanto esses dois cavaleiros eram inteligentes e bons estrategistas, sempre tendo uma carta na manga ou um plano que conseguisse salvar a todos. Essa foi a temporada dos gêmeos.

     Quanto aos cavaleiros de ouro, os que tiveram maior destaque nessa temporada foram: Manigold de Câncer, Sisyphos de Sagitário e El Cid de Capricórnio. Vou falar brevemente sobre os três:

Manigold de Câncer  


     Se tinha uma coisa que me irritava no Saint Seya era o fato do cavaleiro de câncer parecer ser uma pessoa ruim. Fala sério! Ele é um cavaleiro de Atena, então deveria prezar pela segurança dos inocentes. Mas para minha surpresa Manigold se provou um dos cavaleiros mais divertidos e carismáticos de todo o universo de Cavaleiros do Zodíaco. Ele parece ser aquele tipo de pessoa que não se importa com nada, porém isso é fruto de seu passado (bem triste) cheio de dor e mortes. Ele é o discípulo do Grande Mestre, sempre o chamando de velhote e tornando o clima bem descontraído.

Sysiphos de Sagitário


     O cavaleiro de sagitário teve maiores aparições nessa temporada (embora não tantas quanto eu gostaria). Ele é conhecido por ser o cavaleiro mais forte de sua época e possui o coração muito bom. Devido a isso, ele se solidariza muito com todos e se deixa afetar pelas dores de outras pessoas. É um dos mais próximos de El Cid de Capricórnio, sendo um o oposto do outro. Pena que não chegaram a mostrar ele em ação...

El Cid de Capricórnio


     Este cavaleiro é conhecido por ser aquele que possui a espada mais afiada entre os cavaleiros. Ele é muito perfeccionista, sempre treinando para que seus golpes se tornassem os mais mortais possíveis. Diziam que o coração dele era afiado como espadas para que nada conseguisse desviá-lo de seus caminhos. Era extremamente perceptível que ele era uma pessoa muito justa e que seguia as regras à risca, mas nem isso apagava a sua bondade e preocupação para com o próximo.



     Infelizmente nem todos os cavaleiros de ouro apareceram nessas duas temporadas. Dégel de Aquário, Kardia de Escorpião e Regulus de Leão aparecem muito brevemente no último episódio. Os cavaleiros de Gêmeos, Aspros e Defteros (pelo que parece são dois), não chegaram nem a ser citados no anime. Isso é uma pena! Agora é torcer para lançar uma terceira temporada.


     Sabe o que eu achei muito legal? Como essa temporada teve um grande envolvimento com a última Guerra Santa, eu conheci alguns cavaleiros antigos e a própria Atena. Foi muito legal ver o quão poderosa ela é, o quanto se preocupa com seus cavaleiros. Ela luta MUITO bem. O antigo Hades não fica pra trás não, dando a impressão de ser bem mais louco que o atual.


     Como se fosse possível, o último episódio me deixou ainda mais ansiosa para ver a continuação do anime. Infelizmente, ainda não há uma terceira temporada e não há nem uma previsão de lançamento. Se você ficou tão curiosa (o) quanto eu, terá que ler o mangá (eu vou fazer isso kkk). Não sei se eles seguiram a história à risca, mas acho que vai valer muito a pena conferir os 25 volumes do mangá.


Nota: 10

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