quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Resenha: W – Two Worlds


Ano: 2016
Episódios: 16
Emissora: MBC
Produção: Oh Min Su e Kim Sang Hun
Direção: Jung Dae Yoon
Roteiro: Song Jae Jung
Duração média de episódios: 1 h

     Oh Yeon Joo (Han Hyo Joo) é uma mulher de 30 anos, residente de cirurgia cardiotorácica do segundo ano. Com pais separados, ela passa a maior parte do tempo no hospital, tendo a companhia de seu amigo Kang Suk Bum (Kang Ki Young) e sendo constantemente monitorada pelo seu professor Park Min Soo (Hoo Jung Do).


     Yeon Joo também é filha de Oh Sung Moo (Kim Eui Sung) um conhecido artista de Manwha. Seu mais célebre trabalho é “W” um Manwha onde seu protagonista é um famoso campeão olímpico de tiro esportivo, Kang Chul (Lee Jong Suk). No Manwha, logo após a sua vitória nas olimpíadas, sua família é morta a sangue frio e ele é considerado o principal suspeito. Depois de muito sofrimento, ele se torna um grande empreendedor e “justiceiro”, procurando por sua vingança contra o culpado. Por essa personalidade justa e decidida, Kang Chul é amado por todos os leitores de “W”.




     Isso também se aplica ao professor Park Min Soo, que é viciado no manwha e quando descobre que Yeon Joo é filha de Sung Moo pede que ela descubra o que acontecerá no próximo capítulo. Determinada a conseguir essa informação, Yeon Joo vai ao encontro de seu pai. O problema é que quando chega em seu escritório ele não está lá e nenhum de seus assistentes sabe sua localização. O maior choque foi que ela encontra uma cena chocante do manwha: a morte de Kang Chul. Com a descoberta de que seu pai quer matar o seu amado protagonista e perdida em pensamentos, Yeon Joo é surpreendida por uma mão atrás de si. E no minuto seguinte ela está cara a cara com Kang Chul? Como isso seria possível? Yeon Joo deverá desvendar todos esses mistérios e garantir a felicidade (e a sobrevivência) de Kang Chul.



     Comecei a assistir “W” sem grandes expectativas e... Me surpreendi! Desde o primeiro episódio fiquei completamente cativada pelo k-drama. Achei a trama bem diferente e inovadora, e me identifiquei MUITO com a personagem principal, Oh Yeon Joo. Afinal, quem não quer salvar um personagem que gosta de um livro, filme, seriado ou drama? Achei a ideia genial e muito bem trabalhada.


     Como Yeon Joo consegue ir para o mundo do Manwha? Só ela consegue esse feito? Ela conseguirá voltar? Os personagens podem ir para o mundo real? Quem é o assassino? Ele pode ferir Yeon Joo? É possível um romance entre uma pessoa do mundo real e um personagem? Yeon Joo e Kang Chul conseguirão ficar juntos? Essas são algumas das MUITAS perguntas que vão surgindo e faz com que o telespectador não consiga desgrudar do k-drama.


     A chave do sucesso de “W” é sem dúvida nenhuma o mistério que envolve o mundo real com o mundo do Manwha. É realmente uma história muito diferente, empolgante e nem um pouco previsível. O telespectador é o tempo todo surpreendido por vários acontecimentos e nunca sabe o que acontecerá em seguida. Quando você acha que as coisas estão começando a se resolver aparecem vários problemas para mostrar que você estava enganado. E fico feliz de falar que todas as perguntas que vão surgindo são respondidas até o final (ainda bem, né?). O ritmo da trama foi PERFEITO! Nota 10!



     As “variáveis” (regras) dos dois mundos são muito imprevisíveis e se modificam constantemente. Por isso, a todo momento me pegava analisando e fazendo novas hipóteses sobre o porquê de acontecer certas coisas. E o melhor era que eu ficava até altas horas da noite refletindo sobre o k-drama. Haha

     Justamente pela trama e ritmo serem muito bons, o romance acaba ficando meio que para segundo plano. Pelo menos eu gostei bem (BEM) mais dos mistérios do que do romance. Não achei nada inovador nessa parte, o drama está recheado de clichês quanto ao casal principal. Mas, apesar disso, você chega a gostar bastante do amor entre Yeon Joo e Kang Chul. Na minha opinião eles tinham muita química juntos, tanto que mesmo passando a maior parte do drama separados é muito obvio para o telespectador o que eles sentem um pelo outro. Além dessas partes fofas, o telespectador ganha partes bem engraçadas entre os dois, que são ótimas! As atuações de Han Hyo Joo e Lee Jong Suk estavam perfeitas! Para quem gosta de k-dramas com muitos beijos, só posso dizer que nesse tem bastante (pelo menos bem mais do que na maioria). Aproveitem !:D





     Em relação aos personagens e atores vou citar aqui quais ganharam o meu respeito. Como eu já falei acima, adorei a atuação e os personagens de Hyo Joo e Jong Suk, mas existem vários outros que merecem ser citados aqui:

Seo Do Yoon (Lee Tae Hwan)



Seo Do Yoon é o guarda-costas e amigo de Kang Chul. Não importando os fatos que aparecessem ele sempre acreditava e apoiava o amigo. Pena que não foi tão explorado, mas nos momentos que aparece você acaba gostando muito dele. :) E quem diria que Lee Tae Hwan pudesse interpretar tão bem um durão guarda-costas e lutador de artes marciais? Muito diferente de seu personagem em Thumping Spike, um colegial otimista que estava apaixonado pela sua treinadora de vôlei. Virei fã de Lee Tae Hwan! Que venha mais dramas com ele!

Park Soo Bong (Lee Si Un) 



Adorei Park Soo Bong! Ele é um dos personagens mais engraçados em todo o drama, dei ótimos gargalhadas dele. :D Ele é um dos ajudantes de Oh Sung Moo e ajudou MUITO a Yeon Joo a resolver os problemas que apareciam. Adoro as atuações de Lee Si Un! Ele também já fez parte elenco de High End Crush e sabia que não iria decepcionar ao fazer o hilário Park Soo Bong. Outro personagem super importante para a história!

Park Min Soo (Heo Jung Do)



Sem dúvida o personagem mais louco do drama. Park Min Soo é o professor de Yeon Joo e amante do manwha “W”. Frequentemente ele fica importunando sua aluna sobre os fatos que acontecem no manwha. Suas reações com os acontecimentos de W são as melhores e as mais engraçadas! Foi por esse seu jeitinho que conquistou um espaço nessa resenha. Não foi um personagem que possuiu muitas aparições, mas foi um que me marcou bastante! :) O “cachorro louco” é interpretado por Heo Jung Do. É a primeira vez que vejo um drama com ele, gostei bastante de sua atuação e estou ansiosa por mais dramas com esse ator.

Oh Sung Moo (Kim Eui Sung)



Sung Moo é o pai de Yeon Joo e o criador do famoso mawha “W”. Não é um personagem que me cativou de início, mas aprendi a gostar dele no final. Era inegável o amor que sentia pela filha e ele faria qualquer coisa para que ela estivesse bem e feliz. A melhor atuação do drama (e até mesmo dos dramas de 2016) foi de Kim Eui Sung. Ele conseguiu fazer com perfeição duas personalidades diferentes que foram necessárias no drama. O ator está de parabéns! Ter sua magnífica atuação em “W” foi crucial para que eu gostasse cada vez mais do k-drama.

     O Manwha teve diversos outros personagens, mas estes foram os que mais me marcaram. Vou deixar que vocês descubram os outros assistindo, ok? O drama teve uma pequena participação especial de dois atores que eu adoro: Hwang Suk Jung e Na Se Ha. Eles fizeram o meu drama preferido, She Was Pretty, então foi uma doce surpresa para mim. <3



   Outro aspecto do drama que me ganhou foram aquelas ilustrações maravilhosas do Manwha. <3 Elas apareciam muito durante a trama e eu me apaixonava cada vez mais por elas. Vou colocar algumas delas ai embaixo para vocês se apaixonarem também:





     Em relação a trilha sonora, foi uma sensação bem estranha. Gostei bastante do drama e a ost complementou tudo que acontecia e dava aquele sentimento a mais para as cenas. Mas, não me apeguei muito a nenhuma. A minha preferida é a In The Illusion do Basick e INKII (que eu admito que gosto um tantinho bom).



     O episódio final foi o mais desesperador, porque muitas coisas não haviam sido solucionadas ainda. Você não sabia o que aconteceria com nenhum personagem e isso me deixou louca. Sou muito parecida com Yeon Joo nesse ponto, gosto de finais felizes para os meus amados personagens. Em relação ao final só posso dizer que ele foi surpreendente e que o telespectador deve estar preparado para sofrer fortes emoções. E, na minha opinião, ele foi satisfatório.

     Sério gente, tem tanta coisa que eu gostaria de comentar com vocês sobre “W – Two Worlds”. Tanta coisa aconteceu em 16 episódios que qualquer coisa que eu falar já vai dar uma pista sobre a trama. E como ela é a melhor parte do drama, eu estragaria a surpresa se contasse alguns spoilers, certo? É um k-drama que eu super recomendo! Assistam!

Se ainda não está muito convencido(a) que deve assistir, vou deixar que o Kang Chul te faça mudar de ideia haha




Nota: 9

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