sábado, 3 de junho de 2017

Resenha: Youjo Senki


Ano: 2017
Número de Episódios: 12
Duração Média por Episódio: 23 min
Diretor: Yutaka Uemura
Produção: Sho Tanaka, Norifumi Kikujima,
Takuya Tsunoki, Noritomo Isogai e Keisuke Arai
Escritor: Kenta Ihara
Emissoras: AT-X, Tokyo MX, SUN, KBS, TVA e BS11
Gênero: Ação, Magia e Militar

     Nas linhas de frente do Império, há uma pequena garota, cabelo loiro, olhos azuis e aparência infantil e delicada. Ela é Tanya Degurechaff uma das feiticeiras mais habilidosas e perigosas do exército imperial. Porém, na realidade, ela renasceu nesse corpo devido a uma entidade que se intitula Deus. Agora, com sua nova aparência, ela enfrentará várias provações da “Entidade X”, enquanto faz de tudo para alcançar seus objetivos.


     Na primeira vez em que vi os trailers de “Youjo Senki”, fiquei completamente encantada com o anime. Eu esperava muita ação e magia, juntamente com uma protagonista forte e decidida. Instantaneamente ele já entrou na minha lista de “Animes que devo assistir em 2017”. Infelizmente, o anime me desapontou um pouco. Vou contar para vocês quais foram minhas perspectivas e opiniões sobre ele.


     Devo comentar que tive uma ideia completamente errada em relação a “Youjo Senki”. O anime não foi nada do que eu esperava. Primeiro porque o motivo da guerra que acontecia entre os países foi tão chata e sem criatividade. Só deram razões inúteis para ela, que acontecia simplesmente por motivos armamentistas e busca de novas conquistas. O anime merecia um pouco mais de criatividade nessa parte. O contexto em que a história se encaixou não foi muito bem elaborado e tão interessante.



     Mas, até aí tudo bem, a sinopse indicava que teríamos uma garotinha super foda que seria uma das chefonas no exército. Só de ver as primeiras imagens dela no anime, já fiquei animada. Para mim ela faria o tipo de chefe que é respeitada por suas habilidades, é justa, ama sua pátria e se preocupa com a segurança dos seus subordinados. Porém, nos deparamos com completamente o oposto.


    Não consegui gostar da personagem principal a maior parte do anime. Somente no primeiro episódio ela nos engana, depois é apresentada sua verdadeira personalidade para o telespectador. Uma garotinha que faria de tudo para alcançar seus objetivos. Perverso é um eufemismo perto dela. Qualquer tipo de gentileza vinda de Tanya, podia saber que tinha segundas intenções envolvidas. Sempre seria algo que a beneficiaria de algum modo. Então, tenho que admitir que me irritou um pouco esse fato. Completamente nada na personalidade da personagem salvava. Fiquei pensando que seria bem legal se ela tivesse um fim em que pudesse se arrepender de tudo o que fez de errado. Essa imagem dada a personagem foi realmente uma surpresa.


     Mesmo com essas duas decepções, não posso negar que o anime conseguiu me manter interessada. Acho que um dos fatores mais marcantes de “Youjo Senki” é justamente a relação entre Tanya e “Deus”. No início do anime já temos a resposta do porquê da reencarnação da protagonista. Fui bastante surpreendida por isso. E, é claro, que ficamos super ansiosos pela próxima interação entre eles também. Quem será que vai ganhar essa batalha?


     Outra sacada muito boa do anime, foi a decisão de misturar combates e guerra com magia. No Império, as crianças eram testadas desde pequenas para quando fossem adultos pudessem se juntar ao exército como feiticeiras. Além de combatentes comuns, cada país possuía sua própria tropa de feiticeiros. Por isso mesmo, preparem-se para ótimas cenas de combate e manobras super legais utilizadas pelos portadores de magias.


     E se teve uma coisa que Tanya foi muito bem aproveitada no anime são nas lutas. Ela era a mais poderosa dentre todos os feiticeiros e nos tirava grandes suspiros de admiração com suas técnicas de luta e magia. As melhores partes do anime era quando ela estava em combate.



     Soube que vai ser lançada uma segunda temporada de Youjo Senki (isso mesmo, a trama ainda não acabou). Para ser bem sincera, não foi um anime tão marcante assim para mim, apesar de ter alguns aspectos da história que me conquistaram. Porém, não posso negar que fiquei bastante curiosa sobre o desfecho da trama, por isso mesmo, vou assistir a próxima temporada (que parece que vai ser mais interessante que a primeira). Só espero que eles não prolonguem muito o fim do anime, porque prevejo que se isso acontecer, a história vai ficar cansativa e repetitiva.

     Recomendo para quem gosta de animes militares e com um toque de magia. Mas, se você gosta de histórias mais elaboradas, esse anime não é para você. Assistam para tirar suas próprias conclusões!

Nota: 6,5

4 comentários:

  1. Esse anime é bem bosta
    1 O anime é todo monopersonagem
    2 Para deixar menos vergonhoso a TARA do autor por crianças, ele deu a sua loli uma personlidade demoiaca e nazista compensando os fatos
    3 Todo os episódios parecem um só
    4 blasfêmia e ofenssa religioss sem necessidade.
    5 seria menos ridículo uma criança mandando em um momte de velhos se fossem vistos ocasionalmente outras crianças como oficiais ou sodados. Passaria a ideia de q nesse mundo não exite limite de idade para servir ao exército.

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  2. E 6: Essa deve ser a loli mais feia já criada.

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    1. Isso pq ela n necessariamente precisaria ser "bonitinha", já que o personagem foi pensado para ser "o mal encarnado". Isso fica muito evidente nos momentos em que ela visualmente se mostra perturbada.

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  3. E por fim, na cena final temos a clara mensagem: NÃO HOUVE ANIME. Perdemos tempo.

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