quinta-feira, 18 de maio de 2017

Resenha: Unidos Somos Um


Título Original: United As One
Autor: Pittacus Lore
Tradução: Débora Isidoro
Editora: Intrínseca
Ano de Lançamento no Brasil: 2016
Número de Páginas: 351

     Estava ansiosamente esperando o último livro da série Os Legados de Lorien, mas quando terminei de ler fiquei muito triste em saber que acabou. Esse livro conseguiu me surpreender em vários pontos, mas me decepcionou em outros (o que eu não esperava que fosse acontecer). Agora, só me resta ler os Arquivos Perdidos e sentir muita saudade dos membros da Garde e da incrível história de amizade e companheirismo.

     Esse livro (mais uma vez) foi narrado por John e Seis. Dessa vez eu realmente não me importei com isso, pois eu aproveitei dois fatores (muito importantes, na minha opinião) que ambos poderiam nos proporcionar. Em relação a Seis, eu gostei da maneira como ela abertamente se importava e amava Sam. Eu pensei: “Até que enfim ela pensa nele tanto quanto ele parecer pensar nela”. Em relação ao John, é muito interessante você observar como a personalidade e a maneira de pensar dele se alterou após a morte de Sarah (vou falar sobre a morte dela no próximo parágrafo).  Os autores realmente conseguiram nos mostrar perfeitamente a dor que o Número Quatro estava sentindo naquele momento, sendo que eu me peguei sentindo pena dele várias vezes.

     Dizer que a morte de Sarah me pegou desprevenida é um eufemismo. Foi uma das mortes de livro que mais conseguiu me fazer ficar horas e horas pensando sobre isso. Eu fiquei com muita raiva, pois eu achava que ela seria tão sem sentido quanto a do Número Oito. Eu sei que a Marina descobriu o Legado de gelo dela por causa da morte dele, mas ela poderia ter despertado esse poder de outras formas. Mas a morte de Sarah foi diferente nesse ponto, pois ela foi o diferencial para que John ficasse com muita raiva e quisesse a qualquer custo matar Setrákus Ra e vingar a amada. Nem por isso a morte dela foi mais fácil de aceitar.

     Falando em Setrákus Ra, fico feliz em dizer que esse livro esclareceu tudo acerca de seu passado, me deixando realmente surpresa e com diversos sentimentos contraditórios. Nunca parei para pensar que ele um dia foi um jovem lorieno como qualquer outro, que amou uma mulher incondicionalmente e que teria muito apreço por um amigo. Sério! Eu me vi com muita pena de pensar no que ele se tornou. Nunca pensei que eu poderia sentir isso de um personagem tão odioso.

     Outro ponto que eu gostei nesse livro foram as cenas de ação. Tiveram muitas lutas e estratégias brilhantes, que faz com que você torça muito para que façam uma série ou um filme de Os Legados de Lorien. Mas, sem dúvida nenhuma, o que eu achei mais perfeito, foi a maneira como conseguiram matar o vilão da história. Eu jamais pensaria em algo assim e a morte dele (é obvio que ele vai morrer) foi muito gostosa de ser ver (#MomentoSádica). Não falei que ele fez com que eu me sentisse muito contraditória? Em uma hora eu sinto pena dele e em outra eu me sinto bem pela maneira como foi morto. Aposto que vocês irão se sentir assim também!!

     Só nos restou falar sobre o final agora. Eu me decepcionei em partes em relação a ele, pois eu sou daquelas pessoas que gostam de finais inteiramente felizes. Fiquei muito feliz de ver como alguns personagens conseguiram fazer com que suas vidas seguissem em frente, mas fiquei angustiada como outros não conseguiram fazer o mesmo. O pior é aquilo que foi triste sobrepujou totalmente o que tinha acontecido de bom. Eu terminei de ler e fiquei muito tempo me sentindo incomodada pela maneira como foi o fim de alguns personagens.

“Mataram a Número Um na Malásia.
A Número Dois, Na Inglaterra.
O Número Três, No Quênia.
O Número Oito, na Flórida.
E Sarah Hart, no México.

Destruíram meu lar, minha família, meus amigos
e a pessoa que mais amo.

Meu nome é John Smith. Eu sou o Número Quatro.
Não tenho mais nada a perder – e esse foi o grande erro deles.”

Nota: 9 (não dei 10 por culpa inteiramente do final)

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