Título Original: United As One
Autor: Pittacus Lore
Tradução: Débora Isidoro
Editora: Intrínseca
Ano de Lançamento no Brasil: 2016
Número de Páginas: 351
Estava ansiosamente
esperando o último livro da série Os Legados de Lorien, mas quando terminei de
ler fiquei muito triste em saber que acabou. Esse livro conseguiu me
surpreender em vários pontos, mas me decepcionou em outros (o que eu não
esperava que fosse acontecer). Agora, só me resta ler os Arquivos Perdidos e
sentir muita saudade dos membros da Garde e da incrível história de amizade e
companheirismo.
Esse livro (mais uma
vez) foi narrado por John e Seis. Dessa vez eu realmente não me importei com
isso, pois eu aproveitei dois fatores (muito importantes, na minha opinião) que
ambos poderiam nos proporcionar. Em relação a Seis, eu gostei da maneira como
ela abertamente se importava e amava Sam. Eu pensei: “Até que enfim ela pensa
nele tanto quanto ele parecer pensar nela”. Em relação ao John, é muito interessante
você observar como a personalidade e a maneira de pensar dele se alterou após a
morte de Sarah (vou falar sobre a morte dela no próximo parágrafo). Os autores realmente conseguiram nos mostrar
perfeitamente a dor que o Número Quatro estava sentindo naquele momento, sendo
que eu me peguei sentindo pena dele várias vezes.
Dizer que a morte de
Sarah me pegou desprevenida é um eufemismo. Foi uma das mortes de livro que
mais conseguiu me fazer ficar horas e horas pensando sobre isso. Eu fiquei com
muita raiva, pois eu achava que ela seria tão sem sentido quanto a do Número
Oito. Eu sei que a Marina descobriu o Legado de gelo dela por causa da morte
dele, mas ela poderia ter despertado esse poder de outras formas. Mas a morte
de Sarah foi diferente nesse ponto, pois ela foi o diferencial para que John
ficasse com muita raiva e quisesse a qualquer custo matar Setrákus Ra e vingar
a amada. Nem por isso a morte dela foi mais fácil de aceitar.
Falando em Setrákus
Ra, fico feliz em dizer que esse livro esclareceu tudo acerca de seu passado,
me deixando realmente surpresa e com diversos sentimentos contraditórios. Nunca
parei para pensar que ele um dia foi um jovem lorieno como qualquer outro, que
amou uma mulher incondicionalmente e que teria muito apreço por um amigo.
Sério! Eu me vi com muita pena de pensar no que ele se tornou. Nunca pensei que
eu poderia sentir isso de um personagem tão odioso.
Outro ponto que eu
gostei nesse livro foram as cenas de ação. Tiveram muitas lutas e estratégias
brilhantes, que faz com que você torça muito para que façam uma série ou um
filme de Os Legados de Lorien. Mas, sem dúvida nenhuma, o que eu achei mais
perfeito, foi a maneira como conseguiram matar o vilão da história. Eu jamais
pensaria em algo assim e a morte dele (é obvio que ele vai morrer) foi muito
gostosa de ser ver (#MomentoSádica). Não falei que ele fez com que eu me
sentisse muito contraditória? Em uma hora eu sinto pena dele e em outra eu me
sinto bem pela maneira como foi morto. Aposto que vocês irão se sentir assim
também!!
Só nos restou falar
sobre o final agora. Eu me decepcionei em partes em relação a ele, pois eu sou
daquelas pessoas que gostam de finais inteiramente felizes. Fiquei muito feliz
de ver como alguns personagens conseguiram fazer com que suas vidas seguissem
em frente, mas fiquei angustiada como outros não conseguiram fazer o mesmo. O
pior é aquilo que foi triste sobrepujou totalmente o que tinha acontecido de
bom. Eu terminei de ler e fiquei muito tempo me sentindo incomodada pela
maneira como foi o fim de alguns personagens.
“Mataram a Número Um na Malásia.
A Número Dois, Na Inglaterra.
O Número Três, No Quênia.
O Número Oito, na Flórida.
E Sarah Hart, no México.
Destruíram meu lar, minha família, meus amigos
e a pessoa que mais amo.
Meu nome é John Smith. Eu sou o Número Quatro.
Não tenho mais nada a perder – e esse foi o
grande erro deles.”
Nota: 9 (não dei 10 por culpa inteiramente do
final)
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