Ano: 2008
Editora: Sextante
Autor: William P. Young
Durante
as férias, Mackenzie Allen Philip decide levar seus 3 filhos para um
acampamento. Em meio a novas amizades e memoráveis lembranças, sua filha mais
nova, Missy, é sequestrada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada
foram encontrados em uma cabana. 4 anos depois com a presença constante da
“Grande Tristeza”, Mack recebe uma carta um pouco peculiar. Ela o convidava a
voltar à cabana para passar o fim de semana. E o mais estranho de tudo é que a
carta foi endereçada por “Papai”, o nome que sua esposa Nan usa para Deus.
Ignorando todos os alertas de que a carta
poderia ser apenas uma brincadeira ou que o assassino o esperava, Mack decide
retornar a cabana, o cenário de seu pior pesadelo. O que ele encontra lá não
era o que ele esperava e muda sua vida para sempre.
Fazia
muito tempo que eu não lia “A Cabana”, como soube que o filme seria lançado no
cinema (inclusive já foi lançado), peguei-o para ler mais uma vez. Tinha me
esquecido de como gostava do livro! <3 Foi muito bom recordar novamente essa
maravilhosa história.
Se
depois que você leu a sinopse você se perguntou: “então é mais um daqueles
livros que tem Deus como o centro de tudo?”, saiba que a resposta é não. O
livro não foca em Deus em si (apesar de sua “natureza” ser bastante abordada),
mas sim em nosso relacionamento com Ele. Como Deus é realmente? Ele ama todos
os seus filhos? Se ele é tão bom assim, por que deixa coisas ruins acontecerem
no mundo? Essas perguntas vão passando o tempo todo na cabeça do leitor e fico
feliz em dizer que o autor consegue dar uma perspectiva cheia de vida e amor
para todas as suas respostas.
Acho
que o principal motivo de eu gostar tanto do livro é que a imagem de Deus é
retratada de uma maneira parecida com a que eu acredito (com algumas boas
diferenças também). Ele quebra completamente com todos os padrões a que estamos
acostumados. Achei isso o máximo! Ele prega o amor, não a religião... <3
Acompanhamos
a tentativa de Mack de se curar da “Grande Tristeza” e da sua culpa pela morte
de Missy. Mas, ele não está sozinho nessa. Ele é acompanhado pela divina
trindade: Elouisa, uma mulher afro-americana (o Deus na nossa trama), Jesus, um
carpinteiro Judeu e Sarayu, uma mulher asiática que representa o espírito
santo. Preparem-se para vários diálogos tocantes durante o livro. E ele não só
te deixa maravilhado, mas também permite bastante a reflexão. :)
Achei
a trama e a ideia em si do livro muito boa. “A Cabana” te toca de diversas
formas, enquanto apresenta uma história criativa e única. Porém, justamente a
trama também causa diversas controvérsias entre os leitores. Se vocês pararem
para perceber, a história contém várias ideias que são diferentes das
retratadas na Bíblia. Por isso, leiam com a mente aberta, não deixem de
conferir uma ótima obra só porque contém pensamentos diferentes do que você
acredita. Também acho que temos que respeitar a religião e a fé de cada um. Por
isso, fique à vontade para comentar abaixo, caso pense de uma maneira diferente
da minha ou sobre qualquer outra coisa do livro! :D
Nota: 9
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