quinta-feira, 13 de abril de 2017

Resenha: A Queda dos Cinco


Título Original: The Fall of Five
Autor: Pittacus Lore
Tradução: Débora Isidoro
Editora: Intrínseca
Ano de Lançamento no Brasil: 2013
Número de Páginas: 287

    Sempre que eu acho que todos os Legados dos jovens lorienos já foram descobertos, eu fico feliz em saber que eu me enganei. Pittacus Lore conseguiu criar uma história em que descobrimos coisas novas a cada livro (esse é o quarto). Fico me perguntando se até o último volume teremos sempre novas surpresas a serem aproveitadas pelo leitor. Não consigo deixar de pensar que seria muito legal ter qualquer um desses poderes.

     Esse livro é narrado por três pessoas: John, Sam e Marina. Todos vocês já sabem que eu amo os momentos em que a história é narrada por Marina. Não pude me conter de alegria quando descobri que também amo as de Sam (é a primeira vez que isso ocorre com ele). É muito interessante ver o ponto de vista e os sentimentos de alguém que não pertence a Garde, mas que está participando do conflito contra os mogadorianos tanto quanto os outros. Isso me fez pensar que seria muito legal se a Sarah também pudesse narrar parte do que está acontecendo nos próximos livros.

     Enfim, a história desse livro se inicia com a fuga de Sam de uma das prisões em que ele fora colocado. E adivinhem quem vai salvar ele? Malcolm Goode, o pai dele. É muito emocionante ver a sensação do filho ao encontrar alguém que ele sempre estava esperando. E não é só isso! Malcolm estava com Adam, um mogadoriano. Podem ficar tranquilos que ele está do lado do bem e parecia se sentir muito feliz com o tão esperado reencontro. Quem não ficaria?

     Enquanto isso, John e os outros membros da Garde acabaram de voltar do combate contra Setrákus Ra. Eles estão planejando descansar um pouco no apartamento de Nove, para então decidirem qual será o próximo passo a ser seguido. Assim, um dia acabam por ver uma notícia de um símbolo que fora desenhado em uma plantação: era um indistinguível número cinco lorieno. É claro que eles farão de tudo para encontrar o único membro da Garde restante.

     Não vou falar muita coisa sobre a história, mas é óbvio que o Número Cinco foi encontrado pelos outros. Vou falar um pouquinho sobre o que eu achei dele de início. Ele parecia ser aquele tipo de pessoa bem inocente e bobinha, que vive no mundo da lua. Porém, eu percebia que ele parecia sentir desprezo pelos seres humanos e até por alguns outros seres que ele considerava inferiores. A história que ele contou de seu Cêpan e de como nunca tinha visto um mogadoriano eram quase irreais. Era impossível não achar ele tapado!

     Sabe o que foi muito legal nesse livro? Além das lutas contra os mogadorianos terem sido muito movimentadas e legais, os treinamentos que os membros restantes da Garde passaram a fazer entre eles eram muito interessantes. Era cada estratégia super inteligente que eles faziam usando suas habilidades... Amei esses momentos e espero que tenham mais deles nos próximos volumes.

     Concluo essa resenha dizendo que foi o volume que eu fiquei mais curiosa para saber o que aconteceria em seguida. Tudo que podia ter dado errado realmente deu. Não podia ter acontecido alguma coisa boa não? Fala sério! Eu detestei um dos acontecimentos das últimas páginas, mas só vou comentar meus sentimentos sobre isso na próxima resenha.

Nota: 8.5

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