Ano de exibição: 2015-2016
Número de episódios: 10
Emissora: Fuji TV
Direção: Kazuya Konaka
Roteiro: Shungiku Uchida e Yuuka Arai
Tempo médio de duração dos episódios: 43 min
Vocês já viram dramas que possuem todos os
clichês do mundo, mas que conseguem ser irresistivelmente fofinhos? Minami-kun
no Koibito se encaixa perfeitamente nessa descrição. Tem beijo acidental,
mocinho super popular e mal-humorado, mocinha apaixonada e garota popular que
se interessa pelo protagonista. Sabe qual a melhor parte? Eles conseguiram
conciliar fatores comuns com elementos originais e fofinhos.
A história se inicia com uma lembrança. Nela, há
duas crianças se divertindo juntas e ouvindo a história de Issun Hime, uma
princesa que mede uma polegada. Os atores mirins que foram escolhidos eram
realmente muito fofinhos, sendo que ambos prometem ficar um com o outro para
sempre. Dessa forma, surge uma pergunta: por que Shunichi Minami (Taishi
Nakagawa) e Chiyomi Horikiri (Maika Yamamoto), no final do ensino médio, agem
como se não conhecessem um ao outro?
Achei muito interessante o fato de que ambos os
protagonistas já iniciem o drama gostando um do outro (embora não consigam
perceber isso em um primeiro momento). Na minha opinião, era realmente
perceptível que Chiyomi gostava de Minami. Porém, este não demonstrava isso de
maneira explícita, sendo que só conseguíamos notar que ele tinha um pequeno
interesse por ela. Alguns acontecimentos e uma briga entre o casal fez com que
Chiyomi fugisse e desejasse ser pequena novamente. Seu desejo foi realizado,
mas não do jeito que ela esperava. Agora ela era uma garota de uma polegada.
Não sei vocês, mas eu achei a história muito
original. É a primeira vez que eu vejo um drama no qual um dos protagonistas
fica bem pequenininho. Os momentos em que a Chiyomi media uma polegada eram os
melhores, pois ela passou a morar junto com o Minami e ele cuidava muito bem
dela. Eu me vi suspirando quase que o tempo todo de tanta fofura. A expressão
de preocupação que ele ficava quando achava que ela estava em perigo e os dois
escolhendo vestidos de boneca em uma loja de brinquedos são momentos inesquecíveis.
Achei o drama muito bem feito, principalmente
quanto a qualidade das cenas em que Chiyomi estava encolhida. Os momentos em
que ela está no bolso do Minami são os mais reais, fazendo com que eu tivesse
muita curiosidade para saber como as gravações foram feitas. Os roteiristas
conseguiram nos explicar tudo na história, inclusive como a protagonista ia ao
banheiro ou tomava banho. Quando Chiyomi ficou pequenininha eu fiquei me
perguntando como ela faria certas coisas e o drama nos mostrou tudo com
maestria.
Chiyomi é uma protagonista comum, com
características que você ama e odeia. Realmente não gosto muito de
protagonistas boas ao extremo, pois isso não existe. Ela é uma garota muito
animada e pretende ser tornar uma dançarina ou coreógrafa. Possui um blog, no
qual escreve vários contos online. As histórias eram muito legais e bem
escritas, sendo que eu ficava ansiosa para ela fazer cada vez mais postagens,
pois elas refletiam seus sentimentos.
Já o Minami, eu fiquei um tempo sem saber se eu
gostava dele ou não. Ele é aquele típico personagem super sério, inteligente e
popular. Ele tratava a protagonista com desprezo, mas depois que ela encolheu,
nó conseguimos perceber o quanto ele se esforça para fazer com que ela se sinta
bem. É só ficar perto dela que ele fica todo sorrisos. Me irritava muito ele
confundir as coisas, pensando que estava atraído por uma outra garota. O que eu
achei fofo é o fato de Chiyomi ser sempre a prioridade para ele.
A garota que Minami pensava estar atraído era
Sayori Nomura (Erina Nakayama). Ela era tão popular entre os meninos que foi
apelidada de “feromônio”. Desde o princípio não gostei nadinha dela, pois
ficava se jogando para cima do protagonista e sentindo pena de si mesma em
alguns momentos. Pelo menos no finalzinho ela teve um pingo de dignidade e bom
senso. Ela tinha algumas mágoas passadas, mas nada que justifique ela ser chata
desse jeito.
Riku Takagi (Mirai Suzuki) e Ami Mikimoto (Moe
Sasaki) são os amigos do protagonista. O primeiro é totalmente apaixonado por
ela e por seu trabalho como escritora, sendo o principal motivo dos olhares de
ciúme do Minami. Achei o personagem nada cativante e meio irritante em alguns
momentos. Seu objetivo foi literalmente incomodar o protagonista. A segunda é
uma ótima amiga da protagonista, sempre apoiando seu sonho e suspeitando quando
algo está errado.
Além da amizade ser perfeitamente retratada
(principalmente entre Minami e Chiyomi) nesse drama, a família também ganha um
grande destaque. Cada uma tinha um problema específico, mas sempre tentam se
resolver da melhor forma possível. Chiyomi foi determinante para que sua
família permanecesse unida. Seu novo tamanho lhe permitia ter uma visão
privilegiada, ouvindo e vendo coisas que nenhuma outra pessoa seria capaz.
Se tem uma coisa que me irrita muito em dramas e
mangás japoneses é o fato de um dos protagonistas não conseguir entender o que
está sentindo. Fala sério! Todo mundo percebeu que Minami-kun gostava da
Chiyomi, menos ele próprio. Esse tipo de coisa tem que acontecer nos primeiros
episódios, senão acaba virando enrolação. Outra coisa que eu não suporto é
protagonista que fica fugindo e correndo de um lado e para o outro. Era só
ouvir algo que não gostava, que Chiyomi saia correndo chorando. Há momentos que
temos que enfrentar os problemas de frente, não é?
Eu gostei muito desse j-drama, sendo que ele se
tornou um dos meus preferidos. A história é muito fofinha e possui algumas
cenas engraçadas e sem-noção. Não só o romance é muito bom, como também os
problemas familiares são interessantes. Sabe o que mais? Alguns personagens tem
muito bom gosto, pois amam ler o mangá de Itazura na Kiss. Este último também
foi adaptado para um drama de duas temporadas, que diga-se de passagem é o meu
j-drama preferido. Espero que confiram Minami-kun no Koibito e deixem suas
opiniões nos comentários.
Nota: 9
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