Resenha: Partners By Blood

Emissora: Fuji TV
Produção: Toshi Yuki Nakano
Direção: Hiro Kanai e Masaki Tanimura

Número de Episódios: 11

Tempo médio de duração: 45 min

     Natsuki Sahara (Takeru Sato) teve sua infância um pouco conturbada principalmente devido ao abandono de seu pai quando criança. Mas, mesmo assim, ele é um garoto bom e gentil. Seja uma mulher grávida prestes a dar à luz, um garotinho machucado ou o roubo de uma bolsa de uma senhora, ele sempre está pronto para ajudar. Para isso, ele quer se tornar detetive da Polícia de Ginza.

        O único problema é que tudo isso aconteceu justo no dia de sua admissão na polícia, o que faz com que ele tenha um pequeno atraso no seu primeiro dia. Mas esse não será um dos seus maiores problemas. Chegando lá, ele encontra ninguém menos que seu pai Shimao Akimura (Atsuro Watabe) que também é um dos detetives do departamento. E depois, para dificultar mais sua vida, Sahara descobre que ambos serão parceiros. Será que pai e filho conseguirão deixar as diferenças de lado e trabalhar juntos? Poderá surgir um entendimento entre os dois?

       “Partners by Blood” me surpreendeu muito, muito, muito. Comecei a assisti-lo sem compromissos e com a ideia de que tudo bem se eu não gostasse. Mas, eu adorei! E posso colocá-lo na primeira posição dos meus J-Dramas favoritos. Vou te contar mais abaixo o porquê desse drama ter me cativado tanto.

          Primeiro, já vou avisando que o romance não foi um dos motivos que eu escolhi para assistir esse drama e muito menos é o ponto principal nele. Na verdade são poucas as cenas relacionadas a isso e ainda ele aparece de um modo bem inocente. Mas, não me decepcionei só por causa disso, afinal o drama tem partes mais interessantes e emocionantes. As de ciúmes são as melhores e as mais engraçadas!

       O drama também não fica para trás com os seus ótimos atores. Nunca tinha visto nenhum deles atuando antes. Mas posso dizer que eles fizeram um ótimo trabalho, pois me vi cativada por cada personagem e pela história por trás deles. Meus preferidos são os detetives da polícia de Ginza e vou falar de cada um para vocês:

       Natsuki Sahara é um novato detetive da polícia muito gentil e que cria facilmente vínculos com as vítimas de seus casos. E esse não é o seu único talento, ele também é muito inteligente e consegue criar bons planos. Seus maiores defeito são ser precipitado e agir sem pensar em determinadas situações, o que só mostra que ele tem muito a aprender.

         Quem fica com essa tarefa (a de ensina-lo) é ninguém menos que seu pai, Shimao Akimura, um detetive experiente e habilidoso da polícia de Ginza. Ele é bem excêntrico, possuiu um estilo próprio e é maníaco por limpeza.

          Hitomi Maeda (Shiori Kutsuna) é a filha do antigo parceiro de Shimao, que decidiu se tornar detetive para descobrir a verdade sobre o assassinato de seu pai. Ela é decidida, corajosa e habilidosa, especialmente quando se refere a artes marciais.

         Toshifumi Inaki (Mitsuru Fukikoshi) é um detetive muito inteligente e está sempre com o semblante bem calmo e sério. Sabe muito em relação a computadores e a bombas (como desarma-las).

        Kaoru Togashi (Sarutoki Minagawa) é um pouco trapalhão e sempre se mete em confusões, principalmente devido ao seu jeito meio explosivo. Ele é especialista em interrogatórios, mas de um jeito bem diferente, desagradável e cômico que vocês vão descobrir.

          Hisashi Koga (Tetsushi Tanaka) sempre está à procura de uma namorada e já foi dispensado MUITAS vezes em encontros arranjados. É um bom detetive e também muito engraçado.

         Koji Takano (Keiji) também faz parte da turma dos detetives de Ginza. É muito habilidoso lutando e também muito observador, na maioria das vezes ele sabe quando algum problema está acontecendo com seus amigos.

        Kensuke Kagiyama (Katsumi Takahashi) é o chefe dos detetives e muito centrado em suas obrigações no departamento. Raramente volta para casa depois de um dia de trabalho, por isso não possui uma relação muito boa com seu filho. Ele se preocupa muito com todos seus subordinados e tenta manter essa grande “família” unida.

         E agora, um personagem que não faz parte da turma dos detetives, mas também é muito importante para essa história: Takehisa Kaizuka (Mitsuhiro Oikawa). Ele é o vilão principal do drama e possui uma mente brilhante, principalmente quanto aos seus planos cruéis e cheios de ódio voltados a Shimao Akimura. Mitsuhiro Oikawa conseguiu captar perfeitamente a personagem. Ele está de parabéns! Virei fã!

        Gostei muito do aprofundamento da personalidade e da história de cada personagem. Isso foi essencial para que eles pudessem se desenvolver durante o drama. Acho isso um requisito obrigatório para qualquer trama e também só faz com que você se identifique e goste cada vez mais de todos eles.

        O que eu mais gostei nesse J-Drama foi sem dúvida nenhuma a relação entre os detetives. Eles eram muito unidos e se consideravam como parte de uma grande família. Todos se importavam um com os outros e sempre apoiavam quem estivesse passando por alguma dificuldade. E como cada um possuía as suas peculiaridades, eles se completavam. Adorei!

        Não podia deixar de comentar da relação entre pai e filho, que é foco dessa história. Ambos não se dão muito bem de início, mas são a dupla perfeita em situações difíceis. É bem fofinho ver um se preocupando e protegendo o outro, mesmo fingindo não se importarem. Também foi uma das minhas partes preferidas.

        Outra parte que gostei muito foram os casos que os nossos queridos detetives deveriam resolver. Achei todos interessantes e mostram como eles são habilidosos a sua maneira.  E o mais legal é que nessa parte temos uma mistura de ação, drama, romance (de uma forma bem leve) e comédia.

          O final foi do jeito que eu gosto, mostrando o que acontece com cada um dos personagens. O único defeito que posso colocar é que deixou algumas perguntas sem respostas, mas tudo bem. Fiquei com aquele gostinho de quero mais. Por isso recomendo muito e garanto boas gargalhadas do começo ao fim. Assistam!

Nota: 8,5